sexta-feira, 27 de julho de 2007

Programação do mês de AGOSTO

Dia 02/08
Roma de Fellini
(Roma, Itália/ França, 1972 - 128 min.)

Gênero: Drama
Direção: Federico Fellini
Produção: Turi Vasile
Fotografia: Giuseppe Rotunno
Trilha Sonora: Nino Rota
Elenco: Peter Gonzales Falcon, Fiona Florence, Britta Barnes, Pia De Doses, Marne Maitland, Renato Giovannoli, Elisa Mainardi, Raout Paule, Galliano Sbarra, Paola Natale, Ginette Marcelle Bron, Mario Del Vago, Alfredo Adami, Stefano Mayore

Sinopse: Retrato impressionista da cidade italiana de Roma por meio dos olhos de um de seus mais famosos habitantes, o cineasta Federico Fellini, que mistura passagens autobiográficas com cenas da Roma de 1972 (ano do lançamento do filme). O diretor mostra uma cidade caótica, com palhaços, prostitutas e outras lembranças de sua infância.


Dia 16/08
O Bandido da Luz Vermelha
(Idem, Brasil, 1968 - 92 min.)

Gênero: Drama
Direção: Rogério Sganzerla
Elenco: Paulo Villaça, Helena Ignês, Luiz Linhares, Pagano Sobrinho, Roberto Luna, José Marinho, Ezequiel Neves, Sérgio Mamberti, Renato Consorte, Maria Carolina Whitaker, Paula Ramos, Sérgio Hingst, Lenoir Bittencourt, lolah Brah, Carlos Faraht, Luís Alberto, Antônio Lima, Miriam Mehler, Ozualdo Candeias, Júlio Calasso, Maurice Capovilla, Neville D'Almeida, Armando Barreto, Carlos Reichenbach, José Alberto Reis, Renata Souza Dantas, Ítala Nandi, Sônia Braga, Maurice Segall, Júlio Grimberg.

Sinopse: Misterioso assaltante de residências luxuosas em São Paulo, chamado pela imprensa de O Bandido da Luz Vermelha, traz sempre uma lanterna vermelha e conversa longamente com suas vítimas. Apesar dos esforços da polícia, o bandido continua a circular sem problemas. Quando ele chegava, os valentes iam dormir mais cedo e as mulheres mais tarde. Clássico do Cinema Marginal, esta obra pode ser considerada como ponto de transição entre a estética do Cinema Novo e a ruptura marginal. Realizado na Boca do Lixo, este filme ainda conserva traços da produção cinema-novista que gira em torno da representação alegórica do Brasil e de sua história. Porém, a forte presença do universo urbano, da sociedade de consumo e do lixo industrial gerado por essa sociedade, marca uma nítida diferença. O abandono da ética do Cinema Novo e o aproveitamento, a partir daí, do cafona, acentuando a degradação dos personagens, vão igualmente nesta direção. Na representação do Brasil, o universo do político é explorado para aumentar o grotesco distante de uma visão global do social. "O Bandido da Luz Vemelha" é inteiramente elaborado, inclusive em sua forma narrativa, a partir dos restos da produção industrial da cultura de massas. A ausência de formas narrativas populares, como motivo para a fragmentação da linguagem, permite a adequação da narrativa da obra ao universo do lixo urbano da sociedade de consumo. O Brasil que emerge dos fragmentos desse filme já é um país completamente distinto daquele que surge nas alegorias cinema-novistas.


Dia 30/08
Capote
(EUA, 2005 - 98 min.)

Gênero: Drama
Direção: Bennett Miller
Roteiro: Dan Futterman, baseado em livro de Gerald Clarke
Produção: Caroline Baron, Michael Ohoven e William Vince
Música: Mychael Danna
Fotografia: Adam Kimmel
Elenco: Philip Seymour Hoffman (Truman Capote), Catherine Keener (Harper Lee), Clifton Collins Jr. (Perry Smith), Chris Cooper (Alvin Dewey), Bruce Greenwood (Jack Dunphy), Bob Balaban (William Shawn), Amy Ryan (Marie Dewey), Mark Pellegrino (Richard Hickock), Allie Mickelson (Laura Kinney), Marshall Bell (Warden Marshall Krutch), Araby Lockhart (Dorothy Sanderson), R.D. Reid (Roy Church), Rob McLaughlin (Harold Nye), Harry Nelken (Xerife Walter Sanderson), Robert Huculak (Repórter)

Sinopse: Em novembro de 1959, Truman Capote (Philip Seymour Hoffman) lê um artigo no jornal New York Times sobre o assassinato de quatro integrantes de uma conhecida família de fazendeiros em Holcomb, no Kansas. O assunto chama a atenção de Capote, que estava em ascensão nos Estados Unidos. Capote acredita ser esta a oportunidade perfeita de provar sua teoria de que, nas mãos do escritor certo, histórias de não-ficção podem ser tão emocionantes quanto as de ficção. Usando como argumento o impacto que o assassinato teve na pequena cidade, Capote convence a revista The New Yorker a lhe dar uma matéria sobre o assunto e, com isso, parte para o Kansas. Acompanhado por Harper Lee (Catherine Keener), sua amiga de infância, Capote surpreende a sociedade local com sua voz infantil, seus maneirismos femininos e roupas não--convencionais. Logo ele ganha a confiança de Alvin Dewey (Chris Cooper), o agente que lidera a investigação pelo assassinato. Pouco depois os assassinos, Perry Smith (Clifton Collins Jr.) e Dick Hickock (Mark Pellegrino), são capturados em Las Vegas e devolvidos ao Kansas, onde são julgados e condenados à morte. Capote os visita na prisão e logo nota que o artigo de revista que havia imaginado rendia material suficiente para um livro, que poderia revolucionar a literatura moderna.

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