quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Império dos Sonhos

(Inland Empire, EUA / Polônia / França, 2006)


Dia 2 de setembro,
excepcionalmente às 19h

Casa de Cultura da UFJF
Av. Rio Branco, 3372
(entrada pela lateral, a porta da frente estará fechada)


Direção: David Lynch
Roteiro: David Lynch
Gênero: Drama/Suspense
Duração: 103 minutos

Sinopse:
A percepção da realidade de uma atriz torna-se cada vez mais distorcida assim que ela se descobre apaixonada pelo ator do filme no qual está trabalhando, uma eterna refilmagem de uma produção polonesa que está supostamente amaldiçoada.

Elenco:
Laura Dern, Jeremy Irons, Justin Theroux, Harry Dean Stanton, Ian Abercrombie, Laura Harring, Nastassja Kinski, Naomi Watts

Curiosidades:
- Numa conversa entre o diretor David Lynch e a atriz Laura Dern ela disse que seu marido era de Inland Empire, uma área ao leste de Los Angeles. Posteriormente Lynch declarou que parou de prestar atenção no que a atriz dizia naquele momento, para ficar apreciando o som que a expressão "Inland Empire" provocava.
- David Lynch declarou que inicialmente Inland Empire não seria um filme. Ele apenas teve as idéias e, usando câmeras digitais, resolveu rodá-las, sem compromisso de que as cenas estivessem de alguma forma interligadas.
- Este é o 3º filme em que o diretor David Lynch e a atriz Laura Dern trabalham juntos. Os anteriores foram Veludo Azul (1986) e Coração Selvagem (1990).
- Este é o 2º filme em que o diretor David Lynch e as atrizes Naomi Watts e Laura Harring trabalham juntos. O anterior foi Cidade dos Sonhos (2001).
- Este é o 9º filme em que Laura Dern e Diane Ladd trabalham juntas. Os anteriores foram White Lightning (1973), Alice Não Mora Mais Aqui (1974), Coração Selvagem (1990), As Noites de Rose (1991), Na Mira do FBI (1996), Ruth em Questão (1996), Daddy and Them (2001) e Damaged Care (2002).
- A 1ª cena rodada foi a do monólogo da personagem de Laura Dern a um psiquiatra silencioso.
- Exibido na mostra Panorama do Cinema Mundial, no Festival do Rio 2007.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Pai e Filha

(Banshun, Japão, 1949)



Dia 26 de agosto, às 19h30
Casa de Cultura da UFJF
Av. Rio Branco, 3372

Direção: Yasujiro Ozu
Roteiro: ?
Gênero: Drama
Duração: 108 minutos

Sinopse:

Somiya é um velho professor viúvo que pensa em casar sua jovem filha Noriko que, de acordo com a sociedade, está na idade de casar. Mas Noriko não quer casar para poder ficar cuidando do pai. Somiya então finge estar se casando novamente para que a filha não tenha culpa de se casar.

Elenco: Chishu Ryu, Setsuko Hara, Yumeji Tsukioka, Haruko Sugimura, Kuniko Miyake

Comentários:

Um dos filmes mais conhecidos no Ocidente do mestre Ozu (1903-1963) é também um dos mais fortemente ligados ao espírito nipônico de respeito aos pais idosos.

Utilizando seu lendário estilo minimalista, com a câmera baixa e quase sempre imóvel em planos repetitivos e despretensiosos, Ozu narra com singeleza o pequeno drama familiar que gira em torno da resistência da filha de um velho professor viúvo a se casar, o que significaria obrigar o pai a reaprender a viver só, quebrando o forte vínculo entre eles.

Tudo é construído em pequena escala, sem grandes lances nem detalhamento, e sequer insinuações de conflito entre gerações ou entre tradição e modernidade - a filha é a mais conservadora, a ponto de reprovar que viúvos se casem outra vez.

É essencialmente um elogio ao amor e à compreensão mútua entre pai e filha. O filme muito cresce graças ao óbvio carinho de Ozu por seus personagens: pessoas simples e comuns cuja universalidade ele reforça através de sua narrativa direta e sem artifícios.

Rubens Ewald Filho

No Tempo das Diligências

(Stagecoach, Estados Unidos, 1939)



Dia 19 de agosto, às 19h30
Casa de Cultura da UFJF
Av. Rio Branco, 3372


Direção: John Ford
Roteiro: Ernest Haycox (história \'stage to lordsburg\'), Dudley Nichols
Gênero: Ação/Faroeste/Romance
Duração: 96 minutos

Sinopse:

Nove pessoas são obrigadas a embarcar em uma perigosa diligência através do Arizona, cada um com seu motivo pessoal para realizar tal viagem. Lotado de clássicas cenas do western, desde combates com índios até duelos na cidade.

Elenco:

John Wayne, George Bancroft, Louise Platt, Andy Devine, Claire Trevor, Tim Holt, John Carradine, Donald Meek, Thomas Mitchell, Berton Churchill

Premiação:

Vencedor do Oscar de Melhor Ator para Thomas Mitchell e de Melhor Trilha Sonora.

Amarcord

(Amarcord, Itália/França, 1973)

Dia 12 de agosto, às 19h30
Casa de Cultura da UFJF
Av. Rio Branco, 3372


Gênero: Comédia
Tempo de Duração: 127 minutos
Direção: Federico Fellini
Roteiro: Federico Fellini e Tonino Guerra
Produção: Franco Cristaldi
Música: Nino Rota
Fotografia: Giuseppe Rotunno
Desenho de Produção: Danilo Donati
Direção de Arte: Giorgio Giovannini
Figurino: Danilo Donati
Edição: Ruggero Mastroianni

Sinopse:
Através dos olhos de Titta (Bruno Zanin), um garoto impressionável, o diretor dá uma olhada na vida familiar, religião, educação e política dos anos 30, quando o fascismo era a ordem dominante. Entre os personagens estão o pai e a mãe de Titta, que estão constantemente batalhando para viver, além de um padre que escuta confissões só para dar asas à sua imaginação anti-convencional.

Elenco:
Pupella Maggio (Miranda Biondi), Armando Brancia (Aurelio Biondi), Magali Noël (Gradisca), Ciccio Ingrassia (Teo), Nando Orfei (Pataca), Luigi Rossi (Advogado), Bruno Zanin (Titta Biondi), Gianfilippo Carcano (Don Baravelli), Josiane Tanzilli (Volpina)

Premiações:
- Ganhou o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, em 1975.
- Recebeu 2 indicações ao Oscar em 1976, nas seguintes categorias: Melhor Diretor e Melhor Roteiro Original.
- Recebeu uma indicação ao Globo de Ouro de Melhor Filme Estrangeiro.
- Ganhou o Prêmio Bodil de Melhor Filme Europeu.

Curiosidades:
- O título Amarcord é uma referência à tradução fonética das palavras "mi recordo" usada na região de Emilia-Romagna, na Itália, onde o diretor Federico Fellini nasceu.
- O diretor Federico Fellini por diversas vezes negou que Amarcord fosse um filme auto-biográfico, mas concordou que há passagens semelhantes com eventos por ele vividos em sua infância.
- Apesar de ter sido lançado em 1973 Amarcord concorreu ao Oscar de 1976, já que seu lançamento nos Estados Unidos apenas ocorreu neste ano.
- Amarcord foi o 1º filme lançado em home video no formato letterbox.